[RESENHA] Princess Princess

Princess Princess, mangá de Mikiyo Tsuda em 5 volumes, foi publicado originalmente na Antologia Wings (circulação média de 250.000 exemplares), a mesma revista em que foram publicados os mangás: RG Veda, Sohryuden: Legend of the Dragons King, Tokyo Babylon e Left Hand do Clamp; Earthian da Yun Kouga (autora de Loveless); Princess Ai (parceria de Courtney Love e DJ Milky, ilustrado por Misaho Kujirado e com Character Design da super Mangaká Ai Yazawa) e Antique Bakery de Fumi Yoshinaga. A revista também foi lar da série Kakumei no Hi (a.k.a. The Day of Revolution) também da Mikiyo Tsuda. A revista é famosa por suas séries com pitadas de shonen-ai mas ainda assim é considerada uma Revista de Antilogia de Mangás Shoujo.

Princess Princess começou a ser publicado em 2002, ganhou um volume extra que se chama Princess Princess + (Maio de 2006 - Janeiro de 2007) e uma série de anime de 12 episódios produzida pelo Studio Deen que foi ao ar entre 5 de Abril de 2006 até 21 de Junho de 2006. Princess Princess também ganhou uma adaptação em Live Action chamada Princess Princess D (se quiserem conferir podem procurar no youtube, tem a série com legendas em inglês - é sofrível, diga-se de passagem) e um jogo de Videogame para Playstation 2 foi lançado em 26 de Outubro de 2006.

O mangá foi publicado pela editora Panini em formatinho de 13x18cm, com 192 páginas, leitura oriental em cinco volumes no ano de 2007.

Princess Princess conta a história de Tohru Kouno, um garoto que devido a certos problemas de família é transferido para uma escola só para garotos. Nessa escola para "quebrar a monotonia" os mais belos alunos do primeiro ano são escolhidos para se tornarem "Princesas", ou Hime no original. As princesas são responsáveis por motivar os outros alunos criando uma atmosfera agradável, sempre lhes sorrindo com condescendência, torcendo pelos alunos nos eventos esportivos e ajudando nos festivais escolares. Um trabalho bastante humilhante que só pode ser feito por alunos do primeiro ano, já que os alunos do segundo e terceiro anos já não são mais tão imberbes e tampouco possuem tempo disponível já que deverão se focar apenas no vestibular. Por estes motivos apenas os belos alunos das turmas de primeiro ano podem ser escolhidos como Princesas.

Quando Tohru é transferido para o Colégio Fujimori fica claro que ele se tornaria uma princesa, a princípio Tohru não pensa em aceitar o cargo em hipótese alguma, mas as vantagens econômicas oferecidas pelo cargo falam mais alto. Como princesa ele ganha refeições grátis, livros grátis, material escolar na papelaria da escola gratuito e ainda um ou trocado, sem falar que fica subentendido que ele seria prejudicado pela direção se não aceitasse a função. No colégio já há duas princesas; Yuujiro Shihoudani, princesa do Oeste e Mikoto Yutaka, princesa do Leste.
Mikoto que odeia o cargo tenta se livrar do fardo quando surge Tohru mas é obrigado a

continuar no cargo. Mikoto é alvo de chacota das princesas e sempre é encurralado pelos outros garotos por sua atitude de revolta, por ser inconformado com a situação.
Para piorar o cargo de Princesa não trata apenas de torcer e sorrir para os outros garotos, mas de se travestir de mulher durante os tais eventos escolares. As roupas das princesas deste ano são elaboradas pelo Nakashou-senpai, um gay de aparência bruta e trejeitos extremamente afetados, ele adora roupas e é o presidente do Clube de Corte e Costura da escola. O Clube de Corte e Costura cria roupas para as Princesas a partir dos desenhos do Nakashou-senpai que adora o estilo Gothic Lolita, ou como os íntimos chamam, Goth-Loli. Nisso nossas princesas vestirão os mais variados vestidos ao longo da série passando pelas desculpas mais esfarrapadas para justificar os devaneios do Nakashou-senpai (da autora é claro), eles se vestem de Lolitas, de Enfermeiras, Colegiais, usam Quimonos etc.

É uma série de comédia, bastante engraçada no início que acaba se tornando maçante com o passar do tempo, é como uma "Zorra Total", as piadas são tão reaproveitadas que acaba ficando chato depois do segundo volume. Apesar de tudo o último volume apesar de tudo é bastante divertido e deixa um gostinho de quero mais. Infelizmente a Panini não publicou o volume extra e nem tem scanlations em inglês. Pelo que dizem a história se passa no segundo ano, quando as Princesas passam o cargo adiante para as novas princesas do colégio.

Só mais um aviso, a série de anime difere bastante da história do mangá, apesar de respeitar bastante o mangá nos primeiros episódios. O anime é bastante fraco e as piadas não tem o tom certo, são arrastadas demais para rir e você acaba vendo algumas coisas antes da hora certa, estragando assim certas surpresas.