sexta-feira, 23 de julho de 2010

[Resenha] Spicy Pink


  Não sei quanto a vocês, mas eu adoro o clima de novela das seis dos mangás da Wataru Yoshizumi. Não são tramas dramáticas (tirando Marmalade Boy) que pretendem mudar a vida de ninguém, são tramas leves, divertidas e com um bocado de romance cujo único compromisso é de ser um bom passatempo, causar umas acelerações no coração e dar umas boas gargalhadas.


  Felizmente Spicy Pink cumpre muito bem esse objetivo, ninguém deve comprar esse mangá achando que ele revolucionou todo o gênero josei, não, o mangá é um romance levinho e divertido e que tem como pano de fundo a vida das mangakás.

  Uma das decepções que tive ao ler esse mangá é porque esperava mais informações sobre a parte técnica da vida das mangakás, mas o mangá se foca mesmo é no cotidiano e no romance.

  Sakura Endou é uma shoujo mangaká, ela vive de publicar one-shots para a revista fictícia "Drop", talvez seja uma referência à revista Ribon onde a Wataru Yoshizumi-sensei costumava publicar one-shots, não dá para ter tanta certeza. Achei muito estranho o padrão de vida da protagonista, se ela tem 26 anos e ainda não emplacou uma série e vive de publicar one-shos provavelmente ela deveria estar desesperada e não despreocupada, já li em alguns lugares que a vida útil de uma shoujo mangaká vai até os 27 anos, se elas não conseguirem um sucesso antes disso as editoras as largam pois nessa idade elas ainda têm chance de conseguir um casamento, é bem machista, mas a sociedade japonesa está bem longe tratar as mulheres com a mesma igualdade que os homens.

  A vidinha de Sakura segue mansamente até um dia em que sua amiga, a bem sucedida mangaká Misono Kamijou a força a ir a um Goukon, para quem não conhece Goukon é uma abreviação de Goudon Company, é uma espécie de encontro às escuras em que um grupo de homens solteiros e um grupo de mulheres solteiras se encontram em um restaurante, karaokê etc. para se conhecerem melhor com o objetivo de arrumar um(a) namorado(a), Sakura não quer ir, ela está contente com sua vida de solteira sem grandes emoções, mas Misono dá um jeito e a convence de que se ela não tivesse relacionamentos não seria capaz de escrever sobre eles em suas histórias, como Sakura quer progredir como mangaká resolve aceitar o convite, o Goukon seria com um grupo de médicos, e eles poderiam servir como de fonte de inspiração para uma nova história, talvez até mesmo fornecer material de referência.

  O goukon segue sem grandes novidades, Misono fisga mais um para sua lista de namorados e no final Sakura resolve ir ao banheiro, nisso todo mundo já estava saindo e alguém a espera, é Iku Koreeda, herdeiro de uma clínica de cirurgia plástica, Sakura agradece a gentileza e os dois descem juntos de elevador, no elevador ele segura gentilmente o rosto de Sakura e... e quando Sakura achava que ele iria lhe roubar um beijo ele começa a falar sobre todos os diferentes processos cirurgicos que ele a submeteria para torná-la bonita. É claro que Sakura fica ofendida com o sujeitinho arrogante, ele ainda tem a cara de pau de oferecer um desconto caso ela queira se submeter à cirurgia na clínica dele.

  Sakura não quer vê-lo nunca mais na vida, ela tem motivos de sobra, não? Mas um acaso do destino faz com que eles se encontrem, ele tem uma filial de sua clínica perto da casa de Sakura e ele a vê sentada em um restaurante, ela está relaxada usando o moletom que usa para trabalhar e fica morrendo de vergonha já que aquele sujeitinho pedante a está vendo tão desleixada, para a surpresa de Sakura ele a pede em namoro o que ela prontamente responde não. Outro acaso do destino - um dos pontos chatos da obra é que há desses acasos o tempo inteiro - faz que eles se encontrem novamente em um trem quando Sakura está voltando de uma viagem para Kyoto aonde ela foi colher material de pesquisa, na volta ela foi até Osaka encontrar um grande amigo da época de colégio, mas ele agiu como um verdadeiro canalha com ela, fazendo com que ela pagasse a conta e menosprezando o trabalho dela, dizendo que era fácil demais, que ela era sortuda pois não tinha stress nem colegas de trabalho incompetentes etc. etc. etc., durante a viagem de volta Iku a consola, dizendo que ter um trabalho que ela ame não é errado e ela não deve se sentir culpada por isso, ele a pede em namoro pela segunda, ela diz que não está apaixonada por ele, ele diz que também não está apaixonado por ela e eles começam a namorar assim do nada.

  É claro que a trama evolui e não fica só nisso, eles aprendem a gostar um do outro, mas não percebem quando se apaixonaram até ter o seu relacionamento posto à prova. Uma das coisas que eu mais admiro no trabalho da Yoshizumi-sensei é que ela trabalha muito bem as personagens coadjuvantes, em especial a mercenária da Misono Kamijou é muito carismática e divertida e rouba a cena em todos os quadros em que aparece, ela é hilária! Confesso que fiquei desapontado nos comentários finais quando ela disse que não se inspirou em nenhuma mangaká conhecida para criar as personagens, eu tinha pequenas esperanças de que a Misono fosse uma versão caricata da Ai Yazawa. Nos outros mangás da Wataru Yoshizumi ela frequentemente fala sobre as suas amigas mangakás, a mais citada sem sombra de dúvidas é a Ai yazawa, mas entre outras amigas próximas constam Miho Obana e Megumi Misuzawa que ainda não foram publicadas aqui no Brasil.

  O ponto alto da trama certamente é a leveza, o despertar do romance, as piadinhas bem levinhas, a Misono Kamijou... Também tem seus lados negativos, as coincidências que acontecem o tempo todo são cansativas e dão uma sensação de artificial à trama.

  O traço é competente, mas eu acho muito chato que a autora não se dê ao trabalho de desenhar mais cenários, não curto muito aquele monte de fundos brancos ou com apenas retículas. Outra coisa chata é a "repetição de personagens", o Sugioka é uma versão adulta do Ginta Suou de Marmalade Boy, o Iku Koreeda parece uma versão mais velha do Hiroki Tsujiai de Ultramaniac, assim como a Misono Kamijou parece uma versão mais velha da Ayu Tateishi co-protagonista de Ultramaniac, cansa ver uma mangaká fazendo personagens tão parecidos um atrás do outro.

  Acho que por ser um josei (o terceiro em nossas bancas, tivemos Parakiss e Honey & Clover antes, ponto para a Panini por investir em joseis) não teve free-talks, senti muita falta deles, uma das coisas mais legais de um shoujo em minha opinião são os free-talks e apesar da Yoshizumi-sensei reclamar demais os free-talks dela em Ultramaniac e Marmalade Boy eram bem divertidos, sorte que nos extras a Yoshizumi fez 5 páginas de free-talk, lá ela falou sobre as inspirações que usou, explicou que não é uma história auto-biográfica e que os acontecimentos do mangá não têm nada a ver com as coisas que se passaram com ela.

  A edição está competente, muitas retículas foram refeitas e era difícil notar quais, ponto para a Panini. Em compensação no mangá estava escrito Tankobon, no glossário estava escrito Tankoubon, a editora deveria ter sido mais atenta para não deixar esses errinhos bobos passarem. O que mais me incomodou no mangá foi a página 162, nela aparece a revista em que a Sakura Endou publica e não traduziram o nome da revista, tampouco colocaram uma nota explicando que estava escrito Drop em katakana, em minha opinião isso foi um erro grave, o leitor não é obrigado a ler katakana, espero que corrijam isso nos próximo volume se voltar a aparecer a revista, eu sei que é parte da "arte", mas uma notinha era essencial ali. Fora isso chamo atenção para a fonte péssima que escolheram para o glossário, a letra J da fonte parece um F, a letra o I por sua vez parece um J, e o P parece um D, é um saco pra ler ter que ficar decifrando as letras o tempo todo, deveriam aposentar essa fonte, ela é enfeitada demais!

  Fora essas bobagens o mangá está excelente, não posso dizer nada quanto ao novo acordo gramatical, mas não notei erros de grafia e o texto está fluido, não tem palavras estranhas, está bem gostoso de ler, os honoríficos foram mantidos também. Nas parte de dentro da capa só há uma pequena ilustração colorida que veio na orelha do volume original com um comentário e o logo da série colorido. A capa e a contra-capa são diferentes, há um pequeno resumo da história na contra-capa (a ilustração dlea é levemente diferente, finalmente a Panini percebeu que colocar um resumo ajudaria a vender os mangás que lacrados (ainda bem, já que isso ajuda a conservar o material dos maus tratos dos jornaleiros relaxados). O mangá em si é muito legalzinho, mas como eu disse naõ é nenhuma revolução ou imperdível. Eu acharia estranho se alguém viesse dizer que este é o seu título preferido, se você quer um shoujo mangá para descontrair sem muito compromisso está mais do que recomendado, mas se você só pode comprar mangás em ocasiões especiais eu não diria que este é o seu mangá, há mangás mais essenciais (a não ser é claro que você tenha um gosto especial por mangás levinhos), é um mangá que pode e deve ser relido, não se trata daqueles títulos descartáveis que você lê uma vez e nunca mais vai querer abrí-lo novamente.

  Uma das coisas que eu gostei no mangá foi que no final colocaram propagandas com resumos das obras da Wataru Yoshizumi-sensei (inclusive de Spicy Pink, isso não tem sentido, não seria mais útil colocar proganda de PxP?), acho ótimo, pois quem pegar esse mangá para colecionar agora e curtir vai ter informações para correr atrás de Ultramaniac e Marmalade Boy (eu recomendo muito mesmo o Ultramaniac, já o Marmalade Boy eu definitivamente não recomendo, mas há quem goste).

  O checklist no final do mangá é o de junho ( a Panini é mesmo uma pândega, risos) e lá diz que o mangá é bimestral,mas o segundo volume está programado para julho, isso significa final de agosto, ou seja, daqui a um mês a conclusão do título estará nas bancas da fase 1.

  • Título - Spicy Pink
  • Autora - Wataru Yoshizumi
  • Gênero - Romance (Josei)
  • Formato - 13,7 x 20cm, 202 Páginas
  • Duração - 2 Volumes (concluído)
  • Preço - R$9,90
  • Periodicidade - Bimestral (??)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ranking da Oricon 12-18 de Julho

Posição Posição anterior Título Autor Vendas Venda Total Editora


10º - Sakura-hime Kaden #05 Arina Tanemura 50.543 50.543 Shueisha

13ºHighschool of the Dead #06 Daisuke Satou e Shouji Satou 43.714 135.754 Kadokawa Shoten

23º 3º Vampire Knight #12 Matsuri Hino 31.572 167.114 Hakusensha

28º - Crayon Shin-chan #50 Yoshito Usui 28.970 28.970 Futabasha

Essa foi uma semana que apareceram vários mangás da Panini e ao mesmo tempo eles não venderam muito bem, seja por estarem se despedindo da lista, seja por terem vendas realmente fracas.

Na 10ª posição apareceu Sakura-hime Kaden, novo mangá de Arina Tanemura. O mangá da @arinacchi é o Shinshi Doumei Cross, mas como agora ela é uma autora do "Team Panini" resolvi citá-la aqui, vai que a Panini resolva licenciar esse mangá depois de terminar SDC?

Na 13ª posição aparece Highschool of the Dead mangá da dupla Daisuke Satou e Shouji Satou que foi recentemente lançado pela Panini. As vendas do mangá cresceram e se mostraram muito boas, deve ser a divulgação do anime que está sendo veiculado.

Em 23º temos Vampire Knight, é triste notar que as vendas desse mangá caíram muito no Japão, espero que isso não ocorra aqui também, na semana passada ele estava em 3º lugar e despencou 20 posições em apenas uma semana, o pior é que não é algo justificado pelas estreias na lista (que foram muitas), 31.500 mangás para um título que teve anime e é de longe o shoujo mangá mais vendido no ocidente nos tempos atuais é muito triste, espero que o lançamento de uma terceira temporada de anime corrija isso.

Em 28º temos Crayon Shin-chan, se trata de um mangá de humor episódico (não há uma saga, os capítulos são frouxos, não há a obrigatoriedade de comprar todos os volumes para entender a história, assim como a Turma da Mônica). Esse foi um dos primeiros mangás lançados pela Panini e na época o mangá foi espelhado e acabou sendo cancelado, é triste, mas faz parte do catálogo da editora. Esse foi o último volume da série que foi interrompida pela morte prematura do autor.

Quem quiser ler sobre os outros títulos da semana basta olhar no JBOX onde há uma cobertura mais completa sobre o assunto e não apenas os mangás publicados pela Panini.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ranking da Oricon 5~11 de Julho

3º - Vampire Knight #12 - Matsuri Hino - Vendas na semana: 134.547 - Venda total: 135.542 - Editora Hakusensha
5º - Highschool of the Dead #6 - Daisuke Satō e Shoji Sato - Vendas na semana: 92.040 - Venda total: 92.040 - Editora Fujimi Shobo
8 - Claymore #18 - Norihiro Yagi - Vendas na semana :82.014 - Venda total: 182.180 - Editora Shueisha

São 3 mangás da Panini no ranking dos 30 mais vendidos dessa semana, todos em ótimas posições nas vendagens japonesas.

Não entendo essa diferença do número de vendas na semana e da vendagem total de Vampire Knight já que esta é a semana de estreia desse volume na lista. Suspeito que o número é maior por causa de pré-vendas, mas não tenho certeza se é isso mesmo. O lançamento desse novo volume é uma boa notícia para os fãs de Vampire Knight, o volume 11 foi lançado mês retrasado pela Panini, seria interessante se a Panini lançasse o Artbook da série enquanto não puder lançar o volume 12.

Em quinto lugar aparece o sexto volume de HotD, eu realmente não sei o que a Panini pretendia quando lançou uma série em andamento que tinha apenas 5 volumes, espero que a série esteja prestes a ser concluida. Seria muito chato ver o mangá ficar paralisado com apenas 6 volumes.

Em oitavo lugar aparece Claymore, na semana anterior o mangá ficou na segunda colocação, o mangá já vendeu quase duzentos mil exemplares em duas semanas. O mangá é ótimo e aqui no Brasil se encontra na oitavo número. Claymore é um dos meus mangás favoritos.

Vale a pena citar que One Piece vendeu mais de 2.200.000 de exemplares em menos de 6 semanas, a série continua sendo um sucesso monstruoso no Japão.

Ranking do New York Times - Semanas não postadas

Os mangás da Panini estão destacados em vermelho, desculpem o atraso na postagem.

4 de Julho - 10 de Julho

1 - Ouran High School Host Club #14  1 semana de vendagem
2 - Naruto #48 6 semanas de vendagem
3 - One Piece #54  1 semana de vendagem
4 - The Last Airbender 2 semanas de vendagem
5 - Vampire Knight #10  6 semanas de vendagem
6 - Black Butler #2  8 semanas de vendagem
7 - Shaman King #29 1 semana de vendagem
8 - Black Butler #1  19 semanas de vendagem
9 - NANA #21  1 semana de vendagem
10 - Stepping On Roses #2 1 semana de vendagem

27 de Junho - 3 de Julho

1 - Naruto #48 5 semanas de vendagem

2 - The Last Airbender 1 semana de vendagem
3 - Vampire Knight #10  5 semanas de vendagem
4 - Soul Eater #3  3 semanas de vendagem
5 - Black Butler #2  7 semanas de vendagem
6 - Maid Sama! #5  1 semana de vendagem
7 - Bleach #31  5 semanas de vendagem
8 - Hellsing #10  5 semanas de vendagem
9 - Naruto #47 19 semanas de vendagem
10 - Black Butler #1  18 semanas de vendagem

20 Junho - 26 de Junho

1 - Naruto #48  4 semanas de vendagem

2 - Vampire Knight #10 4 semanas de vendagem
3 - Soul Eater #3  2 semanas de vendagem
4 - Bleach #31 4 semanas de vendagem
5 - Fairy Tail #11  1 semanas de vendagem
6 - Hellsing #10 4 semanas de vendagem
7 - Black Butler #2  6 semanas de vendagem
8 - Ninja Girls #3  1 semanas de vendagem
9 - Yu-Gi-Oh! R #5  4 semanas de vendagem
10 - Alice in the Country of Hearts #3 4 semanas de vendagem

13 de Junho - 19 de Junho
1 - Naruto #48 3 semanas de vendagem

2  - Vampire Knight #10  3 semanas de vendagem
3 - Soul Eater #3 1 semana de vendagem
4 - Bleach #31 3 semanas de vendagem
5 - Hellsing #10  3 semanas de vendagem
6 - Black Butler #2  6 semanas de vendagem
7 -Yu-Gi-Oh! R #5  3 semanas de vendagem
8 - Negima! Magister Negi Magi #26  4 semanas de vendagem
9 - Naruto #47 18 semanas de vendagem
10 - Alice in the Country of Hearts #3 3 semanas de vendagem

6 de Junho - 12 de Junho

1 - Naruto #48  2 semanas de vendagem
2 - Vampire Knight #10 2 semanas de vendagem
3 - Bleach #31  2 semanas de vendagem
4 - Hellsing #10  2 semanas de vendagem
5 - Black Butler #2  4 semanas de vendagem
6 - Yu-Gi-Oh! R #5 2 semanas de vendagem
7 -Alice in the Country of Hearts #3  2 semanas de vendagem
8 - Negima! Magister Negi Magi #26  3 semanas de vendagem
9 - Naruto #47 17 semanas de vendagem
10 - Battle Angel Alita: Last Order #13 1 semana de vendagem

30 de Maio - 5 de Junho
 
1 - Naruto #48  1 semana de vendagem
2 - Vampire Knight #10 1 semana de vendagem
3 - Bleach #31  1 semana de vendagem
4 - Negima! Magister Negi Magi #26  2 semanas de vendagem
5 - Black Butler #2  3 semanas de vendagem
6 - Yu-Gi-Oh! R #5 1 semanas de vendagem
7 - Hellsing #10 1 semana de vendagem
8 - Alice in the Country of Hearts #3 1 semana de vendagem
9 - One Piece #50  1 semana de vendagem
10 - One Piece #49  1 semana de vendagem
 
23 de Maio - 29 de Maio
 
1 - Negima! Magister Negi Magi #26  1 semana de vendagem
2 - Black Butler #2  2 semanas de vendagem
3 - Black Bird #4 4 semanas de vendagem
4 - Naruto #47 16 semanas de vendagem
5 - Pandora Hearts #2 2 semanas de vendagem
6 - Black Butler #1  17 semanas de vendagem
7 - Dance in the Vampire Bund #7  1 semana de vendagem
8 - Kobato. #1 CLAMP Yen Press US$11.99 2 semanas de vendagem
9 - Rosario + Vampire season II #1  7 semanas de vendagem
10 - Spice and Wolf #1  3 semanas de vendagem

Turma da Mônica Jovem - O Caderno do Riso - Comentários Rápidos

Não há muito a se comentar, é uma paródia de Death Note na ótica da Turma da Mônica Jovem.

  Começa com o Cebolinha encontrando o caderno do riso, com o caderno ele consegue salvar as pessoas de encrencas e salva o Xaveco de apanhar de um grandalhão. Quem perdeu o caderno foi o Anjinho/Ângelo que deixou o caderno cair do Paraíso durante uma faxina, como o Caderno ainda estava em fase de testes ela vai atrás dele pra descobrir com quem o caderno está, ele encontra o Cebolinha de posse do caderno e como uma das regras (escrita pelo Cebolinha) é que o humanoque o encontrar passa a ser o seu legítimo dono. O Anjinho concorda com isso para poder testar as possibilidades de uso do caderno.
  Depois de muito blá-blá-blá (e algumas boas piadas) a Mônica passa a Odiar o "Grande Palhaço" (Kira/Killer está se revirando no túmulo, mas eu ri) por controlar aquilo que deveria ser natural, por violentar as emoções humanas. Aparece também um L bem capenga que é descoberto em 5 minutos.
  A paródia recria a história de Death Note recontando cenas como a do condenado a morte que se passa pelo L, o problema é que é tudo de forma inócua. Apesar de ter várias piadas boas a história em si não tem muita graça, não dá vontade de continuar a ler. Felizmente a paródia se "paga", em minha opinião vale os 6,90R$, mas essa história está longe de ser o melhor momento da Turma da Mônica Jovem, tampouco genial, é só uma paródia competente, principalmente por causa da censura livre. Faltou ousar mais.

Tirando a poeira

Nenhuma novidade relevante nesses últimos tempos, só a confirmação de que realmente vão sair esses mangás pela Panini (Já estão em Pré-Venda no site Liga HQ):

Hoshi wa Utau: Estrelas Cantam
Gentlemen Cross Alliance (Shishi Doumei Cross - Não dava pra usar esse nome T-T)
Rockin' Heaven
Brave 10
Spicy Pink
Wolf's Rain

Enquanto isso a JBC anuncia 9 títulos shonen.