domingo, 29 de maio de 2011

[RESENHA] Maid-sama! Sua Excelência, a garçonete!


  Kaichou wa Maid-sama!, também conhecido por Maid-sama! (nome com o qual foi publicado em diversos países fora do Japão) internacionalmente já foi publicado nos EUA pela Tokyopop, na França pela Pika Editions e na Itália pela Panini e agora chega ao Brasil pelas mãos da Panini. O mangá de estreia de Hiro Fujiwara começou a ser publicado em dezembro de 2005 na LaLa (casa de Ouran, Vampire Knight, Merupuri, Eensy-weensy Monster, Karekano entre muitos outros shoujos famosos), teve Drama-CD ganhou uma série animada de 26 episódios, ainda se encontra em publicação e conta atualmente com 12 volumes.

  Misaki Ayuzawa é a pentelha presidente do conselho estudantil do Colégio Seika, tem 16 anos e está na turma 2A. Até poucos anos atrás o Colégio Seika era uma escola só para homens, as coisas mudaram, mas os rapazes continuam sendo a maioria. Por causa disso as meninas são "oprimidas" pela forte presença dos rapazes que estão sempre esquecendo uniformes suados dentro dos armários que deixam a escola fedida, esquecendo revistas "pornográficas" pelos cantos e ficam constrangidas com os rapazes andando com pouca roupa pela escola se fosse no Brasil estariam fazendo um coro de tira, tira.... Para se tornar a presidente do conselho estudantil Misaki se esforçou para ser uma mala excelente aluna, boa nos esportes e amiga dos professores, como ninguém concorria ao cargo mesmo ela levou ganhou facilmente o cargo de Presidente estudantil, agora Misaki vai suar pra colocar os garotos na linha.
  Misaki odeia homens, o motivo dela é que quando ela estava no segundo ano ginasial o pai dela fugiu de casa e deixou uma dívida enorme para trás, a partir de então Misaki tem que trabalhar depois da escola para ajudar a mãe com as contas da casa. O problema é que o melhor emprego que ela encontrou foi o de garçonete em um Maid Café chamado Maid Latte, o problema é que o emprego como maid não condiz com o cargo de ditadora presidente do conselho estudantil e ela sofreria nas mãos dos alunos já que perderia a pose de certinha por trabalhar em algo tão "indecente" (ok, não consigo ver nada de errado com um emprego digno, mas sabe como os japoneses são mais chatos que a tia-avó fofoqueira e a vizinha faladeira juntas...).
  Os problemas (ou a solução deles) começa quando Takumi Usui (17 anos, sangue tipo O)da classe 2B, o garoto mais bonito e popular da escola descobre a profissão dela (eu sei, é clichê, mas pelo menos eles admitem que a Misaki é bonita).


  O mangá tem uma arte muito bonita e caprichada, situações interessantes, mas é difícil gostar da protagonista, ela tem pontos positivos já que não é uma songa-monga que fica chorando pelos cantos com pena de si mesma, ela se esforçou para chegar ao posto que ocupa, em momentos de dificuldade consegue se salvar sozinha sem a ajuda de homens, mas em compensação ela é muito, muito, MUITO CHATA!! A Misaki parece uma velha cricri implicando com os estudantes (só os rapazes) que pintam o cabelo, usam brincos, não abotoam toda a camisa do uniforme etc. (uma espécie de versão feminina e gatinha do Sr. Filch do Harry Potter), ela adora usar qualquer desculpa para bater nos garotos e uma coisa que me irritou demais foi ela ter arrancado os brincos das orelhas de um garoto. Fica dificílimo gostar da Misaki dessa forma. Felizmente aos poucos ela vai aprendendo a respeitar os garotos e ver que eles também são gente e têm um lado positivo, não são os ogros insensíveis e fedorentos que ela achava no começo da história. Outra coisa difícil de explicar foi como ela se elegeu presidente já que se ela odeia homens ela odeia 80% da escola (ela estuda lá porque a mensalidade é a mais barata da região). Apesar da protagonista irritante a história é bacana e prende o leitor rapidinho.
  No final do primeiro volume há um extra com um one-shot bem bacaninha sobre uma menina que é apaixonada por um menino que morre e passa a ver o fantasma dele. Algumas pessoas implicaram com o subtítulo, mas fique claro que a Misaki é uma garçonete fantasiada de empregada, ela não é uma empregada, ao mesmo tempo excelência é o pronome de tratamento para presidente e ela é presidente do conselho estudantil então não tem nada de errado em usá-lo, pode ser um exagero, mas passa a sensação de extrema polidez que está presente em todo o mangá e ainda é cômico já que no fim das contas ela é uma garçonete. Sinto muito quem não entendeu o sentido da piada.
 
A capa brasileira ficou bem mais bonita que a original.

  Na edição brasileira foram mantidos os honoríficos, algumas coisas foram adaptadas e colocaram a nota no glossário (o que é diferente de quando mudam e fingem que sempre foi assim) explicando. A qualidade de edição está bacana, foram usadas diversas fontes, os extras foram mantidos e as ilustrações coloridas que vinham nas orelhas estão na parte de trás da capa. O único problema aqui foi que a falta de espaço obrigou o glossário a ir para a outro verso da capa. Não tivemos erros na capa ou na lombada dessa vez (xD). O mangá é formatinho, ou seja, é do tamanho de Ouran, isso dificulta um pouco a leitura das falas que ficam na beirada das páginas e o mangá é cheio de falas.

  Eu achei o mangá legal, mas não muito mais que isso, espero que a história progrida daqui pra frente, não dá para julgar com apenas quatro capítulos se uma história é boa ou não. É bem difícil gostar de uma protagonista que parece mais uma inspetora de alunos do que uma aluna.

Título: Maid-sama!: Sua Excelência, a garçonete!
Autora: Hiro Fujiwara
Formato: 11,4 x 17,7
Duração: 12 volumes até o momento, em andamento no Japão
Periodicidade: Bimestral
Preço: R$9,90
Demográfico: Shoujo
Gênero: Comédia, Romance, Vida Escolar

22 comentários:

Daniel disse...

Esperando pra ver se fica melhor o mangá nas próximas edições. eu realmente to comprando mangá demais pra ficar arriscando em shoujo que não recebi muita recomendação.

Under Tenda disse...

Exatamente como disse o Daniel, Eu compro manga demais pra arriscar em shoujo que não tem muitas recomendações.
Mas assim que der quem sabe eu compro =D

Eduardo disse...

Eu expliquei da mesma forma que você o sub-título xD. Engraçado é ver o povo chorando por causa de um sub-título que não vai mudar em nada a história xD. Queria ver se Maid-sama fosse da JBC e tivesse gírias ( esse sim eu duvido que não tivesse, não duvido nada colocarem isso nos garotos ), e eles ainda poderiam ter traduzido o título para "A Presidenta é uma empregada", pra mim ia fica bem mais tosco que o sub-título que o povo nem capacidade de interpretar ele.

Kuroi disse...

O problema aqui é que o título está correto e as pessoas queriam que estivesse errado pq a menina se fantasia de Maid. xD

Unknown disse...

Achei meio fraco os motivos de não gostar da Misa, mas claro que isso é bem particular de cada um =x

Misaki ela tem um "que" de garota feminista, fato que ficou ainda mais evidente e que ajudou bastante pra que ela ficasse tão desconfiada e "rancorosa" com relação aos homens. Eu mesma, achei ela meio chatinha no inicio, mas pelo fato dela se tão bruta e ficar se metendo em problemas alheios. Eu acabei gostando dela mais e mais depois, mas continuo achando ela uma "inxerida" hehehe, mas tudo bem néah, os momentos "love" dela com o Usui compensa tudo isso hehehehe ^_^

Eu preferia Kaichou wa maid sama mesmo e eu escolheria outro sub, mas não é que eu acho que tenha ficado ruim, tem tudo a ver com o mangá. Até mais.

Kuroi disse...

Então, Roberta, eu ahco que odiar homens e ser feminista são duas coisas bem diferentes. Eu smepre escutei que as feministas são a favor da igualdade de direitos e de tratamento igual, a Misaki não faz isso, ela privilegia as garotas e oprime os garotos, por causa de uns garotos que levavam revistas "pornográficas" (Seja lá o que isso for, oi censura?Q oi mosaicos?!)pra escola nenhum garoto podia levar nada, mas em compensação as garotas podiam levar o que elas quisessem, isso é injusto e é muito legal quando ela admite que estava errada e passa a verificar o conteúdo das revistas que os garotos levam(mas não gostei quando pintaram isso como o cúmulo da boa-vontade da Misaki, isso era o MÍNIMO que ela podia fazer, as moças podem levar o que quiserem pra escola, os rapazes têm que passar por uma censura, vê a diferença de tratamento? Não interessa que ela seja uma pessoa ocupadíssima, isso não faz diferença.) Obviamente ninguém deveria levar pornografia pra escola, mas isso é assunto para a direção do colégio resolver, não a presidente do conselho estudantil intrometida, quem leva pornografia deveria ser suspenso pela direção, simples assim.
Ela agredindo os rapazes fisicamente, arrancando brincos da orelha, isso é absurdo. As garotas podem usar brincos, certo? Podem pintar os cabelos (pq há muitas garotas com cabelos brancos e como elas são japonesas deveriam ter o cabelo preto ou em tom escuto, se a cor é branca é pq pintam), deixar as meninas terem cabelos compridos e os garotos não também é injusto e duvido muito que as garotas não usem brincos. Se um rapaz está de cuecas no corredor deve ser suspenso, ou receber outra punição qualquer, punição física é simplesmente errada, não importa que a autora mostre isso como um ippon ou um soco, agressão física é sempre um não.

Agora eu te pergunto, a garota é uma mala do tamanho do mundo, como eu posso gostar dela? Ela tem lados positivos? Sim, mas os lados negativos falam mais alto. A Misaki é chata, chata, CHATA!!

cassio disse...

odiei esse shoujo. maior perda de tempo da minha vida. poderia ter assitido coisa melhor. Usui é um otário. a relação dele com a misaki não convenceu. achei tudo muito forçado. enfim, passo longe deste título.

Kuroi disse...

Maior perda de tempo da sua vida? Então você não leu Kare First Love. Fwahwahwahwa. xD

Não tenho nada contra o Usui, não gosto mesmo é da "ditadora" Misaki.

Unknown disse...

Sim, igualdade de direito é o lema, mas sabemos que há pessoas que vão ao extremo. No caso da Misa, o mangá nunca tentou levantar essa bola e tratar o tema com seriedade, tanto que o nonsense faz parte de Kaichou desde sempre e algumas coisas que sempre me bolaram no inicio, eu nem me importo tanto mais pois sei que não é o foco. As garotas se sentem acuadas pelas atitudes desleixadas dos garotos, afinal de contas é perfeitamente normal devido ao fato de lá até pouco tempo atrás ter sido um colégio masculino. Mas eleita, a Misa quer mudar a imagem do colégio para que mais garotas possam entrar lá. Claro que ela faz isso da maneira mais abrupta possível, mas acredito que esse seja o planejado desde o inicio, tanto que mais tarde ela se arrepende desses atos dela e se desculpa com todos os garotos. Ela entende que não vai conseguir as mudanças que deseja só na base da opressão, do medo. Ela precisa do apoio dos garotos pra isso também e isso, nossa, achei super hiper bacana de ter sido trabalhado. Se Kaichou não fosse uma "comédia romântica" com um pé no nonsense, com certeza essa transição seria muito mais dramática, ela encontraria uma oposição violenta a todos os seus atos. A Misa é chata sim, ela tem esse gênio e acredito que vá acompanha-la até o fim, mas o interessante é o fato dela não ser uma personagem certinha, mas também ser capaz de reconhecer os próprios erros cometidos e pedir desculpas.

Btw, já leu Special A? Viu como todos os personagens foram chupinhados de lá? Sério, personalidade, character designer e o humor nonsense. Com a diferença que a intensidade dramática de Kaichou é mais atenuada.

Natália disse...

Nossa eu achei o meu lugar! *----*
Finalmente pessoas que entendem como a principal dessa obra é uma CHATA!
Nem me atrevi a ver o anime (ia começar a assistir só porque o dublador Nakamura Yuuichi fazia o usui, e mesmo assim nao consegui) comecei a ler o manga e me esforcei a ir ao mais longe possivel pra ver se ela melhorava, mas nao deu. O principal eh um fofo mais eh muito impossivel esse amor, sei la, a historia nao colou ficou muito forçada e a cada pagina me dava muuuuita vontade de socar a principal.
O que me irritou nela foi a tentativa de copiar o perfil das personagens de Motomi Kyosuke (ele escreve shoujos muito bem) a personalidade da MIsaki foi uma copia mal feita das principais dele (até corte de cabelo igual): fortes, violentas e apaixonadas, e diferentes da Misaki, MUITO LEGAIS. Dá vontade de torcer pelas personagens que ele cria, vale apena conhecer o trabalho dele e entender a tentativa frustrada de Kaichou wa Maid-sama!
Fico feliz da panini começar a ver as listas de mais vendidos do japão na hora de trazer mangas pra cá, mas de tantas obras boas logo essa? Se é pra escolher uma comedia romantica boa a melhor opção era Skip Beat! Uma personagem louca e forte de verdade, não uma que parece forte e acaba virando uma ditadora irritante =)

Kuroi disse...

Oi, Natália, eu também achei a protagonista uma mala do tamanho do mundo, mas tem gente que gosta também, então tento respeitar o gosto das pessoas.

Você comparou a Hiro Fujiwara com a Kyousuke Motomi (a mesmo, na verdade ela é uma mulher que se passa por homem xD), também já vi comparações de Maid-sama! com Special A (também conhecido como S. A.). Enfim, em mangá, tv, livros nada se cria, tudo se copia. xD

Sarah disse...

Awn, eu gostei da personagem principal. Eu gosto de personagens com caracteristicas fortes, e depois vi todo o anime. Eu gostei pelo fato de ela não ser uma pessoa perfeita. Ela erra, mas depois se desculpa. Se você comparar o começo ao fim, você percebe que mudou. E ela, ao longo do tempo, defende também os meninos, e consegue justamente equilibrar a escola. Quando ela disse "fiscalizar" as revistas, ela disse todos os conteúdos, meninos e meninas. No caso dos brincos eu também achei muito brutal, mas o jeito da personagem é assim, ela é uma tsundere. Também me perguntei onde estaria a direção da escola, justamente por uma estudante assumir a liderança da escola, não a diretoria. O fato é que, se vocês verem o anime vão notar que ela é esforçada, ela pode ser mala, mas ela tem seus motivos para isso. Já a relação do Usui com a Misaki é que ele não gosta de meninas atiradas, mas sim de meninas esforçadas. Tentem ver o "outro lado" da Misaki, o seu jeito amável, que ao pouco vai conquistando, acho que a autora quis passar isso.

Kuroi disse...

Sarah, a Misaki confere só as revistas dos rapazes, tanto que esse foi um dos motivos da minha "revolta" contra a personagem principal.

O caso dos brincos arrancados se fosse em uma escola de verdade daria expulsão, isso é agressão física. Quando você arranca o brinco da orelha de uma pessoa você rasga a orelha e isso envolve um bocado de sangue.

E sim, eu vi que ela começa a mudar, mas isso era o mínimo que ela poderia fazer.

Sarah disse...

Não, veja bem, parece que ela está confiscando as revistas dos rapazes, mas olhe a fala dela: "Serão proibidas aquelas que forem claramente impróprias para se trazer a escola! Não vou permitir que deixem esse tipo de revista jogado pelos cantos da classe como sempre! Digam quais revistas querem ler.", e lá no cantinho esquerdo: "Tanto homens quanto mulheres". E o caso dos brincos concordo com você, foi muito brutalO__o Mas gostei muito do blog, adoro suas críticas ^-^

Kuroi disse...

Valeu, Sarah. o/

Mystical Wonka disse...

Exatamente pela Misaki ser tão chata e irritante que eu não assisto/assisti/assitirei o anime,li o volume 1 do mangá na net a tempos não quis continuar,to em duvida se compro ou não,sei lá acho que nemvou e alem kaichou é muito modinha >.<

Elisa disse...

Hehe
Que engraçado ^^
Eu nunca pensei seriamente sobre isso, mas se você pensar bem eu acharia absurdo se fosse o contrario. Tipo, uma escola onde 80% dos alunos seriam garotas e o presidente começasse a ditar regras como "usar saias de vovozinha" ou "não pode furar o segundo furo" (depois de repente arrancando o seu brinco)
Na minha opinião a Misaki não é feminista nem nada do gênero. Ela só é imatura.
Se você pensar bem, aposto que ela nunca conversou com garotos até se tornar presidente, até pq ela os odeia. E quando digo conversar, não falo das broncas e brutalizações por parte dela... Ela não confia nos garotos (por causa do pai dela, etc,etc...) mas acima de tudo ela não confia nas garotas, santa paciência, sinto vontade de socá-las por ficarem tremendo num cantinho só por causa de uns marmanjos de cueca ¬¬'
No final a Misaki não confia em ninguem, sempre quer fazer as coisas sozinha, tem o seu próprio senso de certo e errado (que acaba forçando nos outros).
Até que chega o Usui! Ta-daa
E o garoto é muito maduro, sabe o que quer e esta completamente ciente dos defeitos da Misaki, mas ele deixa ela descobrir sozinha, dando uns puxões aqui e ali.
Me desculpem, mas adoro esse mangá e a protagonista chata ^^

Kuroi disse...

Puxa, Elisa, adorei seu comentário, concordo em quase tudo que você disse.
Concordo que a Misaki está longe de ser feminista uma vez que o feminismo (em tese) luta por igualdade de direitos entre os sexos.
Desde o primeiro momento dá pra perceber que ela vai acabar lutando pela igualdade entre rapazes e moças do colégio, o problema nesse mangá e que eu estou percebendo desde cedo é que vai acontecer o mesmo que Otomen, vai acabar caindo na mesma formula de sempre. Convenhamos, os personagens não têm o carisma dos personagens de Ouran, você não se apaixona pelos personagens como um Kimi ni Todoke, a narrativa não te fisga como NANA.
É um mangá mediano e que infleizmente tá indo a 200km/h na direção de cair em uma fórmula e ser sempre mais do mesmo.

Elisa disse...

hmm... Acho que eu também concordo com você^^

Gosto de Kaichou wa maid-sama e pelo o que eu me lembro da história é bem provavel que aconteça isso mesmo (dei até uma olhada no mangafox embora depois pareça ficar mais centrada na relação Misaki-Usui).

Não tenho como argumentar contra hehe

Mangás como Ouran, Kimi ni todoke e Nana são incríveis.
Otomen e Kaichou se transformarem (se é que não se transformaram) em formulas só seria algo muito triste.

fanychan disse...

Bem, vejo que a maioria não gosta de Maid-sama por causa da protagonista. Ela não é a das mais agradáveis mesmo (no início), mas, assim como o Usui, eu me surpreendo com o esforço da menina!

Infelizmente quem lê só os primeiros volumes não percebe o quanto a Misaki muda (e quer mudar) tanto por ela mesma quanto pelo Usui. (:3)

Ler só o primeiro volume também dá a falsa impressão de que o Usui se apaixonou do nada, quando na verdade, no início, o que mais o DIVERTE é provocá-la. Ele pode até já gostar dela, mas amar mesmo, só depois de um tempo considerável de convivência com ela, necessários para que os dois se conheçam melhor.

Maid-sama é mediano, e também tenho medo de que caia em fórmulas, mas uma nova fase se iniciou agora (capítulo 60 e poucos) e talvez esse "recomeço" o impulsione a ser algo melhor do que já é.

Kuroi disse...

Fanychan, eu preciso fazer uma nova resenha sobre Maid-sama! estou acompanhando a série e vejo muito progresso nela. Finalmente comecei a simpatizar com a Mizaki e gosto cada vez mais do Kyo.

Não sei como a história está lá pelo capítulo 60, mas até agora ela está bem melhor e apesar de ter se tornado um pouco repetitiva a autora conseguiu quebrar esse clima de fórmula quando leva o Maid Latte para a praia e coisas do tipo.

membro da equipe disse...

apesar de eu ja ter lido todos os volumes lançados até o momento (14) pelo pc e já ter visto o anime, vou comprar porque realmente amei *-* e ele evolui bastante, agora esta entrando em uma boa historia a respeito da familia do Usui... vale a pena, estou esperando anciosa para sairem mais capitulos no site onde acompanho *-* mas irei comprar também