[RESENHA] Colégio Feminino Bijinzaka

Shiritsu! Bijinzaka Joshi Kouko é o nome original da série Colégio Feminino Bijinzaka que foi publicada entre 2003 e 2004 na Betsucomi (Shogakukan). A protagonista da trama se chama En Nonomiya, é uma garota que não leva desaforos pra casa. Ela cresceu cercada de amigos homens e nunca teve facilidade em lídar com outras mulheres. As resenhas dos sites que falam sobre Bijinzaka diz que a En é uma garota masculinizada, eu discordo. Ela é uma garota que sabe se defender e não leva desaforo pra casa, mas não abandona de modo algum suas loose socks (as meias folgadas que as colegias japonesas usam) e é um bocado vaidosa.

Por conta do seu temperamento indócil En Nonomiya é expulsa de sua antiga escola como um exemplo para os outros alunos. A solução foi En ir estudar em uma escola só para garotas chamada Bijinzaka Joshi Kouko, ou em português, Colégio Feminino Bijinzaka.
No novo colégio En já encontra dificuldade de adaptação no primeiro dia, ninguém quer falar com ela, só uma garota muito mosca morta a trata bem. O pior de tudo é que há um Comitê de moral na escola e esse Comitê tem o apoio da direção da escola para usar qualquer método para tornar suas alunas damas, entre esses métodos está o Bullying.

O Colégio Bijinzaka outrora foi um colégio para filhas de famílias nobres aprenderem a se tornar damas, mas apesar de não ter mais ninguém da nobreza no colégio ele ainda insiste em castrar a individualidade das alunas obrigando-as a se tornarem damas à força.
Logo de cara En bate de frente com o Comitê por se recusar a aposentar as loose socks e arruma briga como Esquadrão Maya, um grupo de Gals pau-mandadas do Comitê que podem fazer o que quiserem desde que atuem como capangas do Cômite. En sofre nas mãos delas por um bom tempo. Mas En é mulher-guerreira e não se deixa dobrar por essas dificuldades e jura que irá mudar o Colégio.
Ao mesmo tempo En conhece um rapaz(Chihiro) na floresta próxima à sua escola, ele estuda no Colégio Jouyama que fica próximo ao Colégio Bijinzaka e de cara a En não vai muito com a cara dela, mas ele a faz sentir coisas que ela não imaginava até então.


Somado a isso a falta de Kyohei, seu melhor amigo, temos a fórmula para um casal de protagonistas. Mas será que a En vai ficar com o Kyohei que ela conhece desde pirralha ou com o Chihiro que faz seu coração disparar? Será que a En vai dobrar o Cômite de Moral ou se juntar a ele? Será que a En vai acabar com o Esquadrão Maya? Se quiser saber de tudo isso é só ler o mangá, é um mangá curtinho em três edições, a arte não é lá muito bonita mas o mangá é muito divertido, se enquadra em comédia romântica.


Infelizmente não encontrei nenhuma informação adicional já que a autora nunca foi publicada nos USA e também não há scans dá série completa em inglês, só tem até a metade do volume 2 no Mangafox (apesar da série ter sido lançada em Português, Francês, Alemão Italiano e Espanhol).

Ranking da Oricon - 29 de Junho - 12 de Julho

Nehum mangá licenciado pela Panini apareceu na listagem dos mais vendidos nessas últimas duas semanas.

E eu errei quanto a Kuroshitsuji, a diminuição das vendas na primeira semana foi porque ele foi lançado no fim da semana que contabiliza as vendas, agora a vendagem dele já se estabilizou e manteve uma colocação de 3-3-8, totalizando 490.810 mangás, bem mais próximo aos 600.000.

Vamos torcer para sair alguma coisa semana que vem.

CAMPANHA/Orkut: “BLEACH – Databook SOULs – Panini”

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4637

Eu acho meio inútil postar esse abixo assinado aqui porque a maioria das pessoas que acessa este blog confere as novidades na comunidade da Panini mas de qualquer forma é esse o endereço para quem quiser assinar a petição para a Panini trazer o Databook SOULs de Bleach, lá vai um ctrl + c ctrl + v com informações da campanha do orkut:

"Bleach - Official Character Book SOULs (Bleach – Livro Oficial de Personagens SOULs)



Esse é o Databook alvo da campanha. Ele trata apenas do mangá, é como um resumo da saga Soul Society. Tem informação de praticamente todos os personagens que apareceram dos volumes 01 ao 20; possuí vários extras, entre eles, um pôster (Ichigo Bankai versus Renji Bankai), adesivos, algumas páginas coloridas, entrevista com o autor (Tite Kubo) e dublador de Ichigo (Masakazu Morita), mapa de Karakura, alguns Omakes, explicação de termos, tabela cronológica, “capítulo 0 – Lado A”, capítulo piloto de Bleach e algumas outras coisas.-Tem um pouco mais de 300 páginas, a capa é estilo “foil” com um material reluzente (tipo figurinhas brilhantes)."

POR QUE TER UM DATABOOK?

O Databook SOULs é auto-suficiente. Você não precisa TER todos os mangás de Bleach para entender o Databook, basta ter lido a série uma vez.Serve como um guia da primeira metade de Bleach; qualquer consulta rápida que você precise fazer, o Databook ajuda. Com o Databook em mãos, você não fica perdido sobre a série, pelo menos na saga em que o Databook aborda. Traz informações extras para os fãs da série.

Essa campanha está sendo promovida pelas seguintes comunidades:
Bleach Brasil [Anime & Mangá]http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=8133251
Bleach Mangá – Paninihttp://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=38221484
Panini/Planet Mangá – “Oficial”http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=8418389

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4637

Por favor, entrem e assinem o abaixo-assinado e espalhem para seus amigos. Precisamos de cada assinatura possível, ajudem

Ranking da Oricon 22 - 28 de junho

Não iria postar esse ranking porque ele está bem irrelevante em assuntos "Paninescos", mas como o ranking dessa semana está demorando a sair lá vai o número da semana passada:

15 - Gantz #26 - Hiroya Oku - 68.478 - total de 157.266

Gantz foi o único mangá da Panini que entrou no Top30 e com uma posição bem mediana, para não perder a viagem vou comentar outros títulos:

2 - xxxHOLiC #15- Clamp -258.048, estreia razoável para o título, ainda mais porque tem uma outra versão com o OAD vendendo (o que encarece o custo e divide as vendagens em duas edições diferentes), pegar uma segunda posição é uma coisa boa mesmo assim.

3 - Kuroshitsuji #07 - Yana Toboso - 167.692 na semana de estreia, foi um belo tombo.

Agora que o anime acabou as vendagens diminuiram vertiginosamente.
Kuroshitsuji entrou na listagem dos 10 séries de mangás mais vendidas no primeiro semestre na 10ª posição com 1.603.197 mangás vendidos no total no primeiro semestre de 2009.
O #06 da série foi o 13º exemplar de mangá mais vendido do primeiro semestre, chegou a atingir a marca de 619,501 exemplares vendidos.
Parece que sem o anime no ar a série perdeu muito do folego que tinha, porque as vendas totais do volume anterior do mangá passava em mais de 150.000 exemplares xxx HOLiC que ganhpu de lavada dessa vez. Justificaria o fato de xxxHOLiC estar na reta final toda essa diferença mas as vendagens de xxxHOLiC estão normais, sem grandes diferenças dos exemplares anteriores.

Agora mudando da água pro vinho:

5 - Billy Bat #01- Naoki Urasawa & Takashi Nagasawa - 145.120.

O novo mangá da Shonen Jump, Billy Bat do mestre Naoki Urasawa que é o criador de Uzumaki, Monster e 20th Century Boys estreiou na 5ªposição e posso dizer pelo que eu conferi nas scans que é um dos melhores títulos atuais na Jump.
Billy Bat é sobre um morcego que é detetive particular, o mangá é totalmente colorido e tem clima de filme noir, cheio de expressões antiquadas, mistérios, uma delícia de ler. É certeza de virar modinha cult quando ganhar um anime. Mal posso esperar.

Fonte: o indefectível Anime News Network de sempre

MPD - Psycho volta amanhã!!

MPD - Psycho estava paralisado há bastante tempo no Japão. As revistas aonde saía faliram (Shonen Ace e Comic Charge). Agora MPD - Psycho volta na nova revista da Kadokawa, a Young Ace que sai amanhã dia 4 de Julho. Junto com MPD - Psycho voltam: Kurosagi - Delivery Service of Corpse e Yakumo Hiakkai que são outros mangás que Eiji Otsuka, autor de MPD - Psycho é responsável pelo roteiro.

Também voltam na Young Ace as séries Neon Genesis Evangelion de Yoshiyuki Sadamoto (publicado pela Conrad) e as paródias Suzumiya Haruhi-chan no Yuutsu e Nagato Yuki-chan no Shoushitsu (O desaparecimento de Yuki-chan Nagato).

[REVIEW] MPD Psycho

MPD - Psycho, a sigla pode significar tanto Metropolitan Police Department quanto Multiple Personality Detective.

A história de MPD Psycho começa quando o jovem detetive da polícia, Yosuke Kobayashi que estava investigando o caso de um assassino esquartejador recebe um pacote em seu local de trabalho. Trata-se de sua namorada, ela ainda estava viva ligada a aparelhos de manutenção da vida, mas com braços e pernas amputados.

Então Yosuke Kobayashi sai correndo atrás do estranho entregador que lhe enviou o macabro pacote. No momento que em que viu sua namorada naquele estado ele começa a sofrer com transtorno de personalidade múltipla. Ele já não é mais Yosuke Kobayashi, sua personalidade se fragmentou em várias outras.

A personalidade assassina se chama Nishizono Shinji, é ele quem vai atrás do jovem entregador e o mata a queima-roupa. Depois de matar o assassino Yosuke Kobayashi já não é mais Yosuke Kobayashi; passa a ser então Amamiya Kazuhiko, um frio detetive. Yosuke Kobayashi é condenado e preso por homicídio mas continua ajudando a polícia a desvendar casos misteriosos traçando profiles de criminosos de dentro da cadeia para o Detetive Sasayama do Departamento de Polícia Metropolitana. 10 anos após ser preso Yosuke (que desde que cometeu o assassinato passou a ser Amamiya Kazuhiko) Kobayashi sai em condicional, quando sai em condicional de cara é recebido por Machi Isono, sua ex-chefe que o recebe do lado de fora da prisão com uma irrecusável proposta de emprego. Machi Isono quer abrir sua própria agência de investigação e contrata Amamiya Kazuhiko como seu "secretário". A partir de agora juntos os dois irão resolver diversos casos escabrosos como o das mulheres-vasos. A trama começa a deslanchar quando se percebe que os bizarros casos de assassinato têm algo em comum. Todos os assassinos possuem um código de barras na parte inferior do globo ocular.

É impossível falar mais de MPD - Psycho sem dar muitíssimos spoilers (acreditem, tudo que eu relatei aqui acontece no primeiro capítulo da trama). Em MPD - Psycho você verá os cadaveres mais bizarros que puder imaginar, atentados terroristas, seqüestros de avião, prédios tomados por terrroristas, caçadas humanas, políticos corruptos, sociedades secretas, clonagem humana, suicídio coletivo, pacto de suicídio, lavagem cerebral... Não é a toa que é totalmente 18+.

MPD - Psycho sofreu adaptação livre para uma minissérie de 6 episódios de 45 minutos em 2002. O diretor é o aclamado Takashi Miike e a minha opinião pessoal é de que foi uma lástima, os efeitos especiais são toscos demais, os atores péssimos (exceto pelo excelente detetive Sasayama que dá um banho nos outros atores), já o roteiro foi bom, o triste foi o baixo investimento. Se MPD Psycho tivesse um bom investimento e fosse produzido nos USA no formato de séries como Dexter e Bones seria fabuloso.

Eu encontrei neste link 3 novels de MPD Psycho, aparentemente pela ferramenta de tradução do google, são light novels que cobrem alguns arcos da história. Parece que tem mais três novels do universo de MPD - Psycho mas que tratam de histórias paralelas. Confesso que não entendi nada porque não sei nada de japonês e a ferramenta de tradução do google é muito ruim (ainda assim melhor do que nada).

MPD - Psycho é escrito por Eiji Otsuka e ilustrado por Sho-U Tajima, é publicado pela editora Kadokawa Shoten e já passou pelas revistas Shonen Ace e Comic Charge. MPD - Psycho começou a ser publicado em 1997 e já conta com 13 volumes e mais de 4 milhões de exemplares vendidos no total. Nos Estados Unidos é publicado pela Dark Horse (que aproveitou que outra editora americana abandonou os direitos da série por ela ser violenta demais) e sempre entra na lista de mangás mais vendidos do New York Times (a 8ª edição ficou em 5º lugar de 22-28 de Fevereiro).

No Brasil MPD - Psycho é publicado mensalmente pela Editora Panini, o formato é 13x18cm com média de 208 páginas. O preço é de 9,90R$ e a distribuição é setorizada. Vale a pena comentar que a tradução é da Drik Sada, sou fã do trabalho dela.

P.s. Agradecimentos à Nue e à Karen-san que eu perturbei para olhar os links das novels xD.

Turma da Mônica Jovem - review

Diferente do pessoal do orkut que sai atirando pedras em tudo que aparece pela frente sem dar uma chance (eu já fiz isso com Seton e me arrependi) às coisas novas, eu comprei a tão falada Turma da Mônica Jovem para ver como era.

A primeira saga, um arremedo de RPG era totalemente sem criatividade, sem-graça, se aproveitava de piadinhas bobas como: Antigamente eu não tomava banho mas agora eu tomo banho por causa das garotas e vivia se aproveitando de qualquer oportunidade existente para lembrar a antiga Turma da Mônica Jovem. Muito insegura, buscava apoio na publicação bem-sucedida a todos os momentos.

Algumas histórias que lembram vagamente o shoujo foram lançadas, a perspectiva era das garotas etc. Não posso dizer que foram boas, mas eram razoáveis. A tentativa foi boa, estava mais solto, mais indepente mas provavelmente deve ter sofrido muitas reclamações porque estava na ótica das garotas (eu reparei isso na comunidade do orkut).

Disso tudo veio a saga Brilho de um pulsar, essa sim me surpreendeu. Não foi escrita pelo Maurício de Sousa, mas sim pelo roteirista Marcelo Cassaro e inspirações a parte em seu antigo trabalho Holy Avenger a saga do Pulsar se saiu muito bem, digamos que foi um pouco curta demais mas mesmo assim quase não deu para sentir. Foi o momento de brilho em Turma da Mõnica Jovem.

Turma da Mônica Jovem foi a tentativa frustrada do Maurício de Sousa atingir ao público adolescente, disse ele que queria pegar o público que larga a Turma da Mônica na pré-adolescência e que volta acompanhar a Mônica quando tem seus próprios filhos. Mas infelizmente nada mudou, só a fachada (feia) é de adolescente.

As histórias são bobas, soltas, não tem compromisso nem objetivo. As vendas estão altas, houve muito estardalhaço da mídia então porque não voltar a antiga fórmula de quadrinhos da Mônica? Pois foi isso que aconteceu. As mesmas histórias da turminha só que com o aspecto de adolescente. Quem lê isso? O mesmo público da Turma da Mônica que ainda está empolgado com o fato da turminha ter crescido e aqueles adolescentes mais atrasados, que ainda não perceberam que estão mudando, que ainda teimam em querer ser crianças. Os adolescentes mais lerdos e as criancinhas que lêem a turminha são o público atual. Os adolescentes de verdade? Elees riem da TMJ e dizem que é bobeira de criança, idiotice.

Infelizmente a TMJ subestima a inteligência e o raciocínio do leitor adolescente, as histórias são superficiais demais. Se a Mônica e o Cebolinha não se beijam como alguém vai tratar dos problemas reais dos adolescentes brasileiros? Como vão atingir os adolescentes de verdade?

O que preocupa o adolescente brasileiro hoje em dia? Sexo, mas se for tratar de sexo os pais que compram a TMJ para seus filhotes de 6-8 vão reclamar. Que outro assunto temos? Drogas, alguém aqui acha que a Turma da Mônica Jovem vai falar de drogas? Eu tenho certeza que não. E bullying? Bastante improvável. Dinheiro? A turminha falava disso, mas a TMJ só tem filhinhos de papai, ninguém lá precisa se preocupar com dinheiro a Mônica só precisa sacar o cartão do Maurício (personagem) e ir torrar no Shopping, com direito a algumas poucas reclamações da Dona Luíza. Aborto, AIDS, Preconceito, Cleptomania, Anorexia, Balada, Anabolizantes, Bulimia, Doença e Morte não existem nesse universo.

Acho que o grande problema da TMJ é a superficialidade. Não tem como atingir o público de 6-9 anos e o de 13-20 anos com a mesma história tratando algum tema com profundidade e respeito ao leitor mais velho. A tristeza da TMJ é que poderia ser alguma coisa boa mas virou apenas mais uma linha de revistas mensal com o mesmo conteúdo de sempre, TMJ é como Zorra Total, piada velha requentada.

Vou aguardar a edição 12 e se não melhorar eu desisto de uma vez por todas da TMJ. Gostar de algo não é só elogiar, é saber fazer críticas construtivas na hora certa também. O Maurício de Sousa com certeza não precisa do meu dinheiro, ainda mais agora que ele descobriu uma nova linha de produto para o público infantil, o pseudo-mangá.

P.s. Quem diz que TMJ é igual a Malhação em quadrinhos só pode estar de piada. Na época que eu via Malhação, uns 8-10 anos atrás as histórias não eram tão bobas muito menos careciam de conteúdo, se tratava de AIDS, gravidez na adolescência, sexo, preconceito etc.